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Banco Central cria centro de excelência em ciência de dados e inteligência artificial

Postado em: 02/09/2024 | Por: Emerson Alves

O Banco Central do Brasil lançou o Centro de Excelência de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (CdE IA) para impulsionar o uso de IA e ciência de dados em suas operações, alinhando-se às melhores práticas internacionais.

O Banco Central (BC) do Brasil deu um passo significativo em direção à inovação tecnológica ao criar o Centro de Excelência de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (CdE IA). Este novo centro tem como objetivo principal contribuir para a evolução e a aplicação de ciência de dados e inteligência artificial (IA) dentro da instituição, promovendo a eficiência e a produtividade em seus processos de negócio.

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Alinhamento estratégico e inovação tecnológica

A criação do CdE IA está em consonância com os objetivos estratégicos do Banco Central, que visam aprimorar suas operações através de inovações tecnológicas e uso eficiente de recursos. Esta iniciativa é parte do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2020-2025 do BC, que estabeleceu como uma de suas metas a melhoria da capacidade analítica e preditiva da instituição.

De acordo com Haroldo Cruz, Chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do BC, o uso de inteligência artificial é visto como uma ferramenta chave para atingir esses objetivos. Ele ressalta que o centro foi criado para melhorar a eficiência e a produtividade nos processos do BC, utilizando tecnologias inovadoras de forma segura e governada.

Funções e objetivos do CdE IA

O Centro de Excelência terá um papel consultivo e propositivo, funcionando como uma comunidade de práticas composta por especialistas em ciência de dados e IA. Sob a coordenação do Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) do BC, o CdE IA será responsável por propor diretrizes de governança para o desenvolvimento e uso de soluções baseadas em IA dentro do Banco Central, assegurando que essas tecnologias sejam implementadas de maneira segura e ética.

Além disso, o centro irá sugerir requisitos para o desenvolvimento de produtos e serviços de IA generativa que possam ser utilizados pelo BC. Um dos focos do CdE IA é a criação de um programa permanente de capacitação, que incluirá ações de formação e treinamento em ciência de dados e IA para os servidores da instituição.

Representação e governança

Eduardo Weller, Chefe-Adjunto do Deinf, destacou que o CdE IA contará com a participação de representantes de todas as áreas do Banco Central, garantindo uma ampla integração e alinhamento das diversas unidades da instituição com os objetivos do centro. Esses representantes serão servidores com perfis técnicos especializados, capazes de realizar as tarefas necessárias para alcançar as metas estabelecidas pelo CdE IA.

A criação do CdE IA marca um avanço significativo no compromisso do Banco Central com a inovação tecnológica e o uso responsável da inteligência artificial, posicionando a instituição na vanguarda das práticas internacionais em ciência de dados e IA.