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IA generativa e Open Source moldam o futuro dos bancos no Brasil

Postado em: 31/08/2024 | Por: Emerson Alves

A crescente adoção de inteligência artificial generativa e tecnologias Open Source está transformando o setor bancário, oferecendo personalização de serviços e maior agilidade nas transações.

A transformação digital dos bancos no Brasil está em pleno andamento, com a inteligência artificial generativa e as tecnologias Open Source desempenhando papéis cruciais na evolução dos serviços financeiros. Segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, sete em cada dez brasileiros são heavy users de aplicativos bancários, o que pressiona as instituições a aprimorar suas plataformas digitais continuamente.

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O impacto da IA generativa no setor bancário

No Bradesco, 98% das transações dos clientes já são realizadas por canais digitais, com uma forte presença do WhatsApp como meio de comunicação entre gerentes de contas e clientes. De acordo com Maurício Machado de Minas, conselheiro de administração do Bradesco, a capacidade de personalizar ofertas e entender o comportamento individual dos clientes está se tornando um diferencial competitivo essencial para os bancos.

Utilizando tecnologias de IA generativa como o ChatGPT, da OpenAI, Gemini, do Google, Llama, da Meta, e Anthropic, da Amazon, o Bradesco consegue oferecer serviços altamente personalizados. “Se por machine learning eu aprendo quem é você, via IA generativa conseguimos ter ofertas que são muito assertivas”, explica de Minas. Um exemplo é a detecção de insuficiência de saldo durante um Pix, onde o banco pode imediatamente oferecer crédito para completar a transação.

A força do Open Source na agilidade e inovação

Além da IA, o Open Source está se tornando um pilar importante na estratégia tecnológica dos bancos. Essas tecnologias permitem um desenvolvimento mais rápido e uma menor dependência de fornecedores, o que se traduz em redução de custos. A Meta, por exemplo, recentemente abriu o código da IA Llama, exemplificando a direção do mercado para soluções Open Source. “A direção do mundo, na minha opinião, é open source”, afirma de Minas.

No Bradesco, o banco digital Next serve como uma plataforma de testes para novas tecnologias. O Next, que foi criado para um público totalmente digital, permite ao Bradesco experimentar e validar novas hipóteses antes de implementá-las em larga escala. “O Next nos permite testar hipóteses, negar umas e aderir outras, e trazê-las ao Bradesco”, explica de Minas.

Uma história de inovação e evolução

A história de Maurício Machado de Minas com o Bradesco começou há quase 40 anos, quando ele e seus sócios venderam sua startup de tecnologia, a CPM, ao banco. Inicialmente focada na importação de equipamentos de informática, a CPM evoluiu para um braço tecnológico do Bradesco, desenvolvendo software e soluções não apenas para o banco, mas para outros players do mercado. Em 1985, a CPM foi adquirida pela CapGemini do Brasil, consolidando sua importância no cenário tecnológico brasileiro.

O futuro dos bancos com IA e Open Source

Com a crescente integração de IA generativa e Open Source, os bancos estão em uma posição única para redefinir o mercado financeiro, oferecendo experiências personalizadas e eficientes aos clientes. À medida que mais instituições adotam essas tecnologias, o setor bancário brasileiro pode esperar uma nova era de inovação, competitividade e, acima de tudo, um serviço ainda mais centrado no cliente.