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Dono da Louis Vuitton investe em inteligência artificial em 2024

Postado em: 23/08/2024 | Por: Emerson Alves

Bernard Arnault, fundador e CEO da Louis Vuitton, realizou uma série de investimentos em inteligência artificial ao longo de 2024, sinalizando um interesse crescente no setor tecnológico de ponta.

O bilionário francês Bernard Arnault, conhecido por liderar o conglomerado de luxo LVMH (dono de marcas como Louis Vuitton e Moët & Chandon), expandiu seu portfólio de investimentos em 2024 com foco na inteligência artificial (IA). Dados fornecidos pela plataforma de monitoramento de riqueza privada Fintrx à CNBC revelam que Arnault, por meio de sua firma de investimento Aglaé Ventures, fez cinco investimentos relacionados à IA neste ano.

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Investimentos significativos em IA

Embora os valores exatos dos investimentos da Aglaé não tenham sido divulgados, as rodadas de financiamento nas quais a firma participou somam mais de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,6 bilhão). O investimento mais significativo foi em uma empresa chamada H (anteriormente conhecida como Holistic AI), uma startup francesa focada no desenvolvimento de inteligência artificial geral. A empresa foi fundada por ex-membros da DeepMind, a divisão de IA do Google, e conta com investidores renomados, incluindo Accel Partners LP e Eric Schmidt, ex-CEO do Google.

Histórico de investimentos em tecnologia

O interesse de Arnault por tecnologia não é novo. Ao longo dos anos, ele investiu em várias startups de sucesso. Em 1999, seu escritório de família foi um dos primeiros investidores da Netflix. Em 2014, ele apoiou o Spotify, e em 2015, investiu no Airbnb. Esse histórico demonstra sua habilidade em identificar e apoiar empresas tecnológicas promissoras.

Áreas de investimento da Aglaé Ventures

Desde 2017, a Aglaé Ventures realizou um total de 153 investimentos, conforme os dados da Fintrx. A distribuição desses investimentos por áreas é a seguinte:

Com esse novo foco em inteligência artificial, resta saber se as apostas de Arnault no setor irão render frutos no futuro, como ocorreu com suas apostas anteriores em grandes empresas de tecnologia.